Eis que vivia perdida num mundo vazio
De alma inquieta, coração totalmente frio
Em busca de emoções, sensações num infinito
Seguia por rumos obscuros, tentando fugir do ócio
A sua frente na linha do horizonte
Brilhava o sol contrastante
Tentando realçar o que sentias por dentro
Um lastimar inevitável
Um amor ao léu jogado
Que por ti gritava a todo instante
Juras eternas apaixonantes...
Cegavas-te obcecada
Nas noites em que saias à busca
Da tal felicidade imaginária...
Assim, num piscar de olhos,
Viu-se frente com a verdade
Sempre a sua própria realidade
Um mundo imaginário
Numa reviravolta da vida
Hoje te encontra no mesmo mundo
Do qual nunca saiu
Inteiramente entregue ao amor absoluto
Irradiando felicidade por onde passa
Absorta no aconchego que te abraça!


IaraMel
02/09/09
Iara A. Máximo Melchor